segunda-feira, 16 de junho de 2014

Uma das formas criativas de trabalhar a língua portuguesa é através do reconto de contos


O Mundo do Mar



- Onde vais Pequena Orca? – Pergunta o peixe vermelho.

- Vou nadar com os ursos que vieram ao mar para se divertirem.

Observa os ursos a brincar com a Pequena Orca.


 
  
- O que fazes Pequena Orca? – Pergunta o polvo.
- Vejo as luzes e ouço as trompetes.
- Então vamos apagar as velas? – Pergunta o golfinho.
- Sim, vamos apagá-los e comer um pedaço de bolo.
Aseguir vamos dançar - diz a Pequena Orca.


- Esta noite está lua cheia. Não tens medo

Pequena Orca? – Pergunta o golfinho.

- Claro que não! Disfarço-me de bruxas e assusto-a.

 
 
- O sol já está a pôr. Não voltas para casa Pequena Orca? – Pergunta a tartaruga.
- Não. Agora deixa-me brincar que eu sou um pirata com uma espada cor de prata.






 

O que fazes? – Pergunta a estrela – do - mar.
- Agora vou descansar junto da minha mãe
e sonhar com este dia maravilhosa.

FIM







De criança diferente a adulto consciente


De criança diferente a adulto consciente  
Nasci e quando comecei a crescer, mamãe descobriu que havia algo diferente em mim. Os sons iam ficando cada vez mais distante e os médicos diziam que um dia eu não poderia mais ouvir o canto dos pássaros, o latido do cachorro, a música e nem mesmo a voz da mamãe.
Fui crescendo como toda criança e um dia minha mãe me ensinou que eu era diferente de outras crianças porque não podia ouvir sons igual a elas.
Acho que fiquei triste porque ela me pegou pela mão e me falou: “Quando Deus criou as pessoas desejou que cada uma nascesse com uma característica diferente da outra, é isso que faz com que elas sejam únicas e assim Ele as reconheceria facilmente”.
Ela me disse ainda: “Algumas pessoas não podem ver o mundo e são chamadas de cegas ou deficientes visuais, outras não podem andar e são conhecidas como deficientes físicas. Voce não pode ouvir e por isso quando alguem a chamar de “surda” ou “deficiente auditiva” não estará desejando-lhe mal, apenas tratando-a por sua característica única”.
Meu papai não acreditava que eu era diferente e meu irmão sempre achou que eu era especial para ele, por isso me levava com ele para todos os lugares onde ia e me apresentava a todos os deus amigos.
Cresci acreditando que poderia fazer tudo o que meu coração desejasse fazer, pois se não conseguisse era apenas por não ter habilidades para aquilo, sabia bem que ser surda não era desculpa para desistir dos meus ideais.
A escola era meu lugar preferido, os livros, as revistas. Mamãe me ensinou a ler e escrever quando tinha apenas 5 anos e todos ficavam admirados com minha fluência para ler e escrever.
Fiquei muito triste quando virei adolescente porque começaram a me achar diferente e não me convidavam mais para fazer parte da turma.Não me deixavam participar dos grupos de trabalho. Minha mãe disse que quando somos crianças temos um coisa chamada inocência que não nos deixa enxergar as diferenças, para as crianças todas as pessoas são iguais, elas não veem diferenças. Ela me falou que quando começamos a ficar grandes temos dificuldades em aceitar algumas pessoas mas que eu era perfeita pois Deus me criou assim então eu deveria me amar como eu era, que se eu gostasse de mim mesma, todos também gostariam.
Superei aquela fase, mas por onde passei as pessoas que me conheceram diziam que eu servia de inspiração para suas vidas pois estava sempre feliz e sorridente e que eu sempre desafiava as dificuldades.
Quando cheguei na faculdade minha mãe foi estudar junto comigo. Ela sempre falou que foi para me ajudar, mas que eu a ajudei mais do que ela a mim. Ela dizia para as pessoas que eu lhe mostrei que mesmo que pensarmos que somos velhos demais para fazer alguma coisa, devemos tentar pois não há limites de idade para vivermos.
 
  

sábado, 14 de junho de 2014

Historia dos três porquinhos


HISTÓRIA INFANTIL para
entreter & motivar os seus alunos
 
A cigarra e a formiga

 
 
 
 
Num dia de quente de verão, uma alegre cigarra estava a cantar e a tocar o seu violão, com todo o entusiasmo. Ela viu uma formiga a passar, concentrada na sua grande labuta diária que consistia em guardar comida para o inverno.
"D. Formiga, venha e cante comigo, em vez de trabalhar tão arduamente.", desafiou a cigarra "Vamo-nos divertir."
"Tenho de guardar comida para o Inverno", respondeu a formiga, sem parar, "e aconselho-a a fazer o mesmo."
"Não se preocupe com o inverno, está ainda muito longe.", disse a outra, despreocupada. "Como vê, comida não falta."
Mas a formiga não quis ouvir e continuou a sua labuta. Os meses passaram e o tempo arrefeceu cada vez mais, até que toda a Natureza em redor ficou coberta com um espesso manto branco de neve.
Chegou o inverno. A cigarra, esfomeada e enregelada, foi a casa da formiga e implorou humildemente por algo para comer.
"Se você tivesse ouvido o meu conselho no Verão, não estaria agora tão desesperada.", ralhou a formiga. "Preferiu cantar e tocar violão?! Pois agora dance!"
E dizendo isto, fechou a porta, deixando a cigarra entregue à sua sorte.
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                              Moral da história:
Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.
É melhor estarmos preparados para os dias de necessidade.
 

quinta-feira, 12 de junho de 2014